"(...) Saúdo-os e desejo-lhes sol / E chuva, quando a chuva é precisa, e que as suas casas tenham / Ao pé duma janela aberta / Uma cadeira predileta / Onde se sentem, lendo os meus versos. (...)" (CAEIRO, Alberto. O guardador de rebanhos)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Corpo - escultura viva



... a dificuldade em definir um caminho, no meu caso, era por querer vários. Mas sempre houve duas linhas norteadoras: primeiro, a Estética (a arte, a forma) - daí ter ficado super dividida entre seguir profissionalmente a Dança, o Cinema ou a Literatura (acabei optando pela última). O outro ponto fundamental sempre foi a atividade física, a coisa de levar o corpo ao limite - daí também o Balé, o Montain bike, o Fitness, etc, etc... De repente, já nel mezzo del cammino, conheci o SwáSthya Yôga (pronuncia-se "suástia"). O real envolvimento com essa filosofia permite entender como ela acaba unindo tudo isso - e muito mais; afinal, pudera, "Yôga" significa união, integração... O SwáSthya Yôga (nome da sistematização do Yôga Antigo) é muito completo, com várias técnicas que trabalham o corpo físico, energético, emocional, mental e intuicional. Uma das oito partes de uma prática completa de SwáSthya é o Ásana (pronuncia-se "ássana"), é a técnica orgânica. Nela, nosso próprio corpo se coloca como uma obra de arte ("esculturas viventes", nas palavras de DeRose).
No Yôga Antigo, de 5.000 anos atrás, os ásanas eram encadeados um no outro, executados numa sequência coreográfica, daí Shiva ter sido imortalizado na mitologia hindu, como "Natarája", o rei dos bailarinos. Essa espécie de dança milenar é uma das características resgatadas pelo SwáSthya. É bonita pra caramba!
Se olhada, assim, de fora, parece um fim em si mesmo - como na Arte -, então, até aí, a prática dos ásanas e, principalmente, as coreografias do SwáSthya já justificariam minha adesão total, uma vez que fazem do trabalho corporal intenso uma arte, mas o interessante é que o Ásana é apenas uma das várias ferramentas que o SwáSthya utiliza para atingir sua meta, que é o estado expandido de consciência, a hiperconsciência, o autoconhecimento. E esse sim, sem dúvida, é um caminho (para o qual todos os outros convergem) bem interessante a ser seguido...

Para quem não conhece, vale a pena ver coreografias de SwáSthya. Eis alguns exemplos:


4 comentários:

  1. Vivian, eu vi suas fotos no Facebook, são muito lindas mesmo.Incrível, vc está muito forte e flexível e com uma expressão tão leve. Parabéns!! Mas o queé esse rapazzz? Esse Artur.Pelamordedeus!
    Bjoo, Kerida

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  2. Nossa, obrigada.
    Fico até sem graça :)

    Bom, quanto ao rapaz, sem comentários, um dia vou conseguir fazer 1% do q ele faz e vou ficar feliz.
    Beijão.

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  3. Vi, e esse cabelo curto? Vc tá loira agora?

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  4. Loira loira, não, né? Só dei uma iluminada rsrs...Pô, faz tempo q a gente não se vê, então, hein? Saudade.
    Beijão.

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