"(...) Quando vim, nessa viagem, ficar uns tempos na fazenda de meu tio Emílio, não era a primeira vez. Já sabia que das moitas de beira de estrada trafegam para a roupa da gente umas bolas de centenas de carrapatinhos, de dispersão rápida, picadas milmalditas e difícil catação; que a fruta da cagaiteira, comida com sol quente, tonteia como cachaça; (...) que quando um cavalo começa a parecer mais comprido, é que o arreio está saindo para trás, com o respectivo cavaleiro; e, assim, longe de outras coisas. Mas muitas mais outras eu ainda tinha que aprender. ”
(Guimarães Rosa. "Minha Gente", Sagarana)