"(...) Saúdo-os e desejo-lhes sol / E chuva, quando a chuva é precisa, e que as suas casas tenham / Ao pé duma janela aberta / Uma cadeira predileta / Onde se sentem, lendo os meus versos. (...)" (CAEIRO, Alberto. O guardador de rebanhos)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Trechinho para (quem sabe) alguém ficar com vontade de ler mais. Mas atenção: Vá até Guimarães, primeiro, por causa da LINGUAGEM. Ó que lindeza:

"(...) Quando vim, nessa viagem, ficar uns tempos na fazenda de meu tio Emílio, não era a primeira vez. Já sabia que das moitas de beira de estrada trafegam para a roupa da gente umas bolas de centenas de carrapatinhos, de dispersão rápida, picadas milmalditas e difícil catação; que a fruta da cagaiteira, comida com sol quente, tonteia como cachaça; (...) que quando um cavalo começa a parecer mais comprido, é que o arreio está saindo para trás, com o respectivo cavaleiro; e, assim, longe de outras coisas. Mas muitas mais outras eu ainda tinha que aprender. ”

(Guimarães Rosa. "Minha Gente", Sagarana)

domingo, 17 de outubro de 2010

"Piso no pedal do sonho
E a vida ganha mais alegria
Ganha o meu tesouro da juventude"

(Tavinho Moura e Muilo Antunes - Tesouro da juventude, na voz do Beto Guedes

(o que seria da vida, sem o tudo de bom desses mineiros?)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Sinto que o progresso requer, numa determinada etapa, que deixemos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos" (Gandhi)